sábado, 1 de outubro de 2011

CRÔNICA URBANA#6: DANDO UMA VOLTA EM VOLTA REDONDA

Dessa vez sem retratos, apenas pintura. A realidade dói, por isso fantasiamos tanto a nossa vida. Dando uma volta em Volta Redonda, primeiro vou com muita fome, no Espaço das Artes Zélia Arbex, em cartaz uma exposição do Atêlie Tânia Corsini. Vendo os quadros dos seus alunos, dá para se ver que é uma escola de pintura, refiro-me a uma escola de tendência. A mestre influência várias pinceladas presente nos trabalhos de Marly Rosa e Martha Costa. Dois adolescentes fêmeas que olhavam para um quadro dão uma gargalhada debochada. Isso é Arte? ___Sim, isso é Arte. Respondo mentalmente. Para entender a Arte é preciso estar numa vibração diferenciada, entendeu? Num nível de intelectualidade bem mais avançado, não estou falando de conteúdo enciclopédico escolar, e sim de sensibilidade humana. Não entenderam nada nê. #

Eu para dizer a verdade, detesto pinturas feitas em Atêlies de pintura coletivo com foco acadêmico, mas confesso que este Atêlie me convencem por toda hora, a pensar que boas pinturas são feitas também nestes ambientes normáticos.
Clavir Spinola tem um olhar quase microscópico da natureza, fazendo-nos ver minúcias que não acostumamos ver no nosso dia-a-dia. A gentil Roseli Freitas, nos seduz ao mundo da infância. Lindos quadros, decorativos e de traços refinado. #

Sabe uma coisa que eu observo nos centros urbanos? 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CRÔNICA URBANA #10: CAMINHANDO PELA CORTE #2


Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2011
Rio, uma cidade de destinos
Rio é uma cidade de destinos, de encontros inventados às 16h. Vinte e dois graus celsius marca o relógio eletrônico em frente ao edifício condor. Árvores a perder de vista pelo Largo do Machado. Hoje eu estou no Rio, um caminho de muitos matizes. Morrer de coração era o sonho de todo romântico. Ave Romeu ! Ave Julieta ! O caminhar senhores às vezes se dá pela imobilidade. Ficar simplesmente parado, ouvindo-vendo-sentindo os transeuntes urbanos. Ainda continuo diante do Largo – imenso aglomerado.  Na verdade em frente a praça do Largo. Recordo-me que certa vez uma imagem me inspirou a uma foto. Muito delas são imaginárias, mas a minha sorte é que eu estava com a máquina na mão. O mundo é muito Appeal. Silêncio. Quanta custa o preço do chapéu? Custa R$ 20,00 respondeu-me um latino-boliviano-peruano-colombiano. Minha originalidade não me deixa comprá-lo. Quero ser diferente. Espero ansiosamente um grande amigo. Bater um papo num café. Encontro que não se vê mais hoje em dia. Aqui no Rio, isso não é coisa só do passado. Encontrar um amigo para tomar um café é um evento especial na vida. Esses encontros, caríssimos senhores, transcendem o tempo e o espaço. Fica registrado nas estrelas. Quando e onde vamos nos encontrar de novo? Não importa. Sou íntimo de mim mesmo. Este meu amigo é muito validador. Otimista. O pior já passou. Agora você está na melhor das energias: você. Eu? Sim, você é o seu melhor projeto. Um abraço. Eu gosto muito do Rio. As lembranças de infância são as melhores. Alguma vez experimentou dormir em um hostel. Quarto coletivo com 22 camas costuma custar mais barato. Não deu tempo de conhecer os meus companheiros de quarto. Vivênciamos uma coletividade discreta e silenciosa. Nos falamos sem fala,
No outro dia, na Rua Hadock Lobo, Bairro Afonso Pena, em cada esquina uma guardiã do tempo, senhoras sentadas em seus bancos altares. Rezam por aqueles que passam. Babuciam palavras incompreensíveis. Devo lembrar que é Domingo. As guardiãs gostam também de ficar em frente aos templos religiosos da Rua Haddock Lobo. Um viaduto testemunha o trabalho-tempo das guardiãs.  O que fazem exatamente? Os transeuntes urbanos da Rua Haddock Lobo, já estão acostumados com a presença das guardiãs. Da janela da Escola Municipal Mário Claúdio ouço em silêncio pré-concurso da multirio a loja do Popeye – vende artigos de São Cosme e São Damião. Sirenes de Ambulância. Estou no terceiro andar na sala 20 numa carteira encostada a janela, por isso o testemunho indiscreto. Para escrever uma crônica urbana, a indiscrição tem que estar presente. O rio é uma cidade de destinos inventados. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

FOTOGRAFIA URBANA #4: CAMINHOS DE MAUÁ (21 de julho de 2011)

Chegando na Vila de Mauá

Lá em Mauá

Centro Cultural de Visconde de Mauá



Parada para o Café: Cristina da EMATER e Artesãs de Itatiaia


Armazen do Artesão


Um clima bem Hare Rama




Estamos em Maringá-RJ

Maringá-RJ

Este é o Rio Preto

Um divisor de Estados

Um Rio que corta o Estado do Rio e o Estado de MG

HEHEHE

Agora estamos em Maringá-MG







Atravesando esta Ponte chegamos no Estado do Rio





Estamos nos despedindo

Até breve Mauá


Lá em MAUÁ

FOTOGRAFIA URBANA #3: CAMINHO ANTIGO DE GUARATINGUETÁ





PONTE VELHA DE GUARATINGUETÁ

SANTA CASA DE GUARATINGUETÁ


Uma colaboração do Chef Marcos Magalhães

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

FOTOGRAFIA URBANA #2: CAMINHOS DE ITATIAIA

As Montanhas das Agulhas Negras



Matriz Igreja de São José

Uma linda praça

Com o seu correto


Com suas sombras

Paço Municipal

A praça e a Igreja: um olhar bucólico










Chacara Pequenina em Ruínas