sábado, 1 de outubro de 2011

CRÔNICA URBANA#6: DANDO UMA VOLTA EM VOLTA REDONDA

Dessa vez sem retratos, apenas pintura. A realidade dói, por isso fantasiamos tanto a nossa vida. Dando uma volta em Volta Redonda, primeiro vou com muita fome, no Espaço das Artes Zélia Arbex, em cartaz uma exposição do Atêlie Tânia Corsini. Vendo os quadros dos seus alunos, dá para se ver que é uma escola de pintura, refiro-me a uma escola de tendência. A mestre influência várias pinceladas presente nos trabalhos de Marly Rosa e Martha Costa. Dois adolescentes fêmeas que olhavam para um quadro dão uma gargalhada debochada. Isso é Arte? ___Sim, isso é Arte. Respondo mentalmente. Para entender a Arte é preciso estar numa vibração diferenciada, entendeu? Num nível de intelectualidade bem mais avançado, não estou falando de conteúdo enciclopédico escolar, e sim de sensibilidade humana. Não entenderam nada nê. #

Eu para dizer a verdade, detesto pinturas feitas em Atêlies de pintura coletivo com foco acadêmico, mas confesso que este Atêlie me convencem por toda hora, a pensar que boas pinturas são feitas também nestes ambientes normáticos.
Clavir Spinola tem um olhar quase microscópico da natureza, fazendo-nos ver minúcias que não acostumamos ver no nosso dia-a-dia. A gentil Roseli Freitas, nos seduz ao mundo da infância. Lindos quadros, decorativos e de traços refinado. #

Sabe uma coisa que eu observo nos centros urbanos?