quarta-feira, 9 de agosto de 2017

CRÔNICA URBANA #13 - PEDRA SELADA OU VARGEM GRANDE


Quando eu fiz a curva...que maravilha! Estava tudo lá: nuvens, sol, montanhas, muitas montanhas. Uma sobre a outra feito quebra cabeça. E do outro lado do carro, a minha abelha rainha zuava toda desesperada para cair num imenso vale da pedra selada. A pedra só iria aparecer mais tarde. Está bom, lá em Mauá paramos para tomar um café. 

Na bagagem uma Nossa Senhora apontava para frente: É logo ali que a paz se encontra e no rio a balsa que não existia mais. Uma casa com jeito de senzala troca olhares com um desconhecido que não conhece fotografia de um turista independente. Valeu! Um senhor de chapéu de palha nos convida para um cochilo e uma feijoada. Fica para outro dia seu moço, a noite já se apresenta. 

E diante do Rio Preto, um peixe-boi nos dá de presente um lindo córrego de amor. 

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